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25 de Abril de 2024
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    Servidores da JF participam de capacitações para implantação do PJe

    há 11 anos

    Servidores da área de tecnologia da informação da Justiça Federal e do Conselho da Justiça Federal (CJF) indicados para o Subcomitê de Desenvolvimento do Processo Judicial Eletrônico (PJe) estão sendo capacitados para implantação, utilização e manutenção do PJe. A primeira etapa dessa capacitação foi realizada pelo Centro de Estudos Judiciários do CJF, em parceria com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O Treinamento Prático sobre a Codificação do Processo Judicial Eletrônico aconteceu de 15 de abril a 3 de maio, na sede do próprio CNJ. Agora, está em andamento o curso de Java para Desenvolvimento na Web , que começou no dia 13 e vai até o dia 17 de maio, na sede da empresa Caelum, em Brasília.

    No CNJ, o treinamento foi ministrado pelo juiz federal Paulo Cristovão de Araújo Silva Filho com o principal objetivo de formar multiplicadores para a implantação e suporte do sistema eletrônico de tramitação de processos. Segundo o coordenador de projetos de softwares nacionais do CJF, Jones Cardozo de Melo Filho, essa atividade despertou a necessidade de se promover a capacitação dos servidores com relação aos programas de desenvolvimento envolvidos na tecnologia do PJe. “Conhecemos o sistema e as tecnologias que ele utiliza, como o sistema foi construído, sua interface, e tivemos noções de como dar as primeiras manutenções”, contou o servidor.

    De acordo com o chefe da seção de Sustentação de Software do Conselho, Jackson Artaxerxes Matos, o PJe é um software interessante, grande e complexo. “O objetivo dele é unificar os sistemas processuais desse imenso Brasil com grandes ganhos sociais e econômicos. Como a Justiça Federal irá dar suporte ao seu desenvolvimento, é importante conhecê-lo nas suas entranhas”, explicou. A principal contribuição desses servidores para implantação eficiente do PJe, na opinião dele, virá a partir do conhecimento do código, da tecnologia e na difusão desse conhecimento. “O PJe é um software de vanguarda, totalmente parametrizável e de alto valor tecnológico. A Justiça brasileira, não só a Justiça Federal, tem muito a ganhar com sua implantação”, avaliou.

    Para a supervisora de apoio às seções judiciárias vinculadas do Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5), Karina Gonzaga da Silva, essas capacitações são importantes para uniformizar e consolidar o conhecimento a respeito das tecnologias envolvidas no desenvolvimento do sistema. “Estamos começando uma caminhada, que é longa, na consolidação desse conhecimento, para que futuramente possamos apoiar todo processo de implantação e manutenção do sistema em todas as regiões. É muito importante ter esse preparo e embasamento”, afirmou a servidora.

    E conhecer a linguagem de programação padrão do processo judicial eletrônico, que é o Java, é o atual objetivo principal desse grupo de servidores de TI. Segundo o supervisor da seção de projeto de tecnologia da informação do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3), Ricardo Antônio Câmara da Silva, essa é uma tecnologia que nem todo profissional da área domina. “Capacitação é fundamental para começar a trabalhar bem. A principal coisa do treinamento do CNJ é que ele nos fez perceber a importância da realização desse treinamento que estamos participando hoje, para pegarmos intimidade com o sistema. É um sistema enorme, muito completo, cheio de funcionalidades, são milhares de arquivos”, avaliou.

    A proposta é que ao final desses treinamentos o grupo de servidores da JF e do CJF esteja apto para participar da implantação do sistema nas cinco regiões da Justiça Federal. O coordenador Jones Filho adiantou que o próximo curso acontecerá na próxima semana, com duração aproximada de três dias, e dará continuidade à capacitação de Java, como uma espécie de laboratório avançado. “Há um conjunto de tecnologias. O objetivo é preparar e capacitar os técnicos para que eles possam fazer a manutenção do sistema. A ideia inicial é que nós trabalhemos apenas na sustentação, com a correção de bugs e desenvolvimento de pequenas funcionalidades essenciais para o funcionamento do PJe na Justiça Federal”, revelou.

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